quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Plano de ensino para o ensino de língua inglesa com informática


Título: Como desenvolver a escrita através da internet
Nível: Intermediário

Número de alunos: 30


Descrição das atividades:

Utilizar o trabalho em equipe e a internet para ajudar os alunos a desenvolverem as habilidades necessárias para a escrita acadêmica.


Objetivo:
Escrever um ensaio contrastivo ou comparativo em grupo baseado apenas em informações da internet.


Procedimentos:
->Primeiro, o professor divide a sala em grupos iguais, de preferência três alunos por grupo;

->Depois, cada grupo sorteará o nome de um país, pelo qual serão resonsáveis por coletar informações importantes.

->Em seguida, o grupo terá que escolher os três tópicos mais relevantes para abordar no ensaio;

-> Depois de escolher os tópicos, serão divididos e cada membro terá que pesquisá-lo na internet;

-> Quando acharem informações pertinentes, escreverão dois parágrafos e tracará com os colegas do grupo para que cada um leia o do outro e, juntando os parágrafos, montrão um ensaio.

-> Ao terminarem, deverão encaminhar via e-mail para os outros grupos.

-> Depois de lerem o trabalho dos outros grupos, vão listar as informações importantes para lembrar o processo de organização de um ensaio;

-> Finalmente, as equipes deverão escrever um ensaio final comparando ou contrastando as características desses países.


Materiais: Computador e internet


Avaliação: Uso de informações confiáveis; conectores corretos de comparação e contraste; interação entre os alunos



Informática Aplicada ao Ensino de Língua Inglesa: a procura por autonomia e colaboração


Hoje em dia, o mundo é uma “vila global” na qual as pessoas se comunicam através de uma língua comum: o Inglês. Hoje, uma média de 1,5 bilhão de pessoas que falam inglês. Com a informática, criou-se uma grande oportunidade de aprender essa língua, já que 30% da linguagem nela utilizada é o inglês. Os aprendizes podem aprender inglês 24 horas por dia na internet, por exemplo, praticando com outros aprendizes ou até mesmo com falantes nativos.
O computador tem características que podem talvez ser responsabilizadas pelo alto grau de motivação, por parte dos alunos, pois o tornam um interlocutor totalmente diverso daqueles com os quais o aluno se relaciona habitualmente (Marques, Mattos e Taille 1995).
As principais vantagens educacionais do computador são:


->Enriquece e diversifica os materiais de ensino;
->Permite que o aluno experimente realidades que sem ele seriam inacessíveis;
->Cria ambientes únicos que podem ser modificados pelo aluno na interação com a máquina;
->É audiovisual e interativo;
->Obedece ao ritmo de cada aluno, já que é individualizado;
->Feedback imediato.



Especialmente com relação ao feedback imediato, Baltra (1988) afirma que é uma grande motivação para o aluno, já que, ao estudar no computador, ele fica sabendo instantaneamente se sua resposta está certa ou errada e, além disso, quando a resposta está errada, a máquina pode fornecer uma explicação, se o aluno assim o desejar. Isso não acontece quando o aluno vai para a casa e faz o exercício para entregar na outra semana e não fica sabendo até a semana seguinte se fez tudo certo ou não.
Outra questão importante é o fato de o aluno ter o controle da situação e por conseqüência, pode contar com um atendimento mais individualizado já que ele escolhe a matéria que deseja rever e controla não somente o tipo e a velocidade da apresentação, mas também o tempo em que está disposto a passar estudando o assunto.
Além disso, o autor lembra da questão de nunca se aborrecer com o aluno, não se cansar de apresentar os exercícios, nunca estar com dor de cabeça ou irritado. O aluno, por sua vez, pode errar sem sentir-se envergonhado perante a classe, já que somente ele saberá dos seus erros cometidos.
Um computador, segundo Marques, Mattos e Taille (1995), é capaz de interpretar a necessidade de informação de um aluno e fornecê-la imediatamente. Nem o livro didático, nem qualquer outro instrumento, poderiam competir com esse tipo de recurso educacional que não se limita apenas a transmitir informações aos alunos, mas também receber informações deste e trabalhar, então, em função desta troca.
As vantagens educacionais do computador são inúmeras, pois ele tem uma capacidade inigualável de permitir que o aluno aja como um explorador de conhecimentos utilizando uma ferramenta que processa dados rápida e eficientemente.

O Professor de Língua Inglesa no Século XXI

Sempre foi um desafio para os professores o fato de ensinar uma língua de maneira eficaz, que viabilize seu uso na comunicação, já que, a intervalos relativamente breves, métodos e abordagens, completamente diferentes uns dos outros, mas todos muito atraentes, sucederam-se uns aos outros, tendo como característica comum o fato de cada um deles procurar negar a validade daquele que o antecedeu (Totis, 1991).
Carballo-Calero afirma que as aulas de inglês ainda estão baseadas nos modelos tradicionais e que os professores estão relutantes quanto à introdução do computador na sala de aula. Segundo ela, os professores mais velhos às vezes nem sabem usar o computador e os mais novos conhecem as vantagens que a nova tecnologia trás, mas encontram uma série de barreiras que os fazem evitar o uso do computador na sala de aula.
Já existe um consenso de que o papel do professor tem que mudar, não há como evitar a integração do ensino com a máquina.
O caminho, agora é aliar-se à tecnologia, mas a maioria dos professores não está familiarizada com o computador, e, consequentemente, a maioria deles ignora as possibilidades que ele pode oferecer.
Ou seja, se o professor não concorda com o método que ele está usando ou com a qualidade do software que seus alunos estão usando, ele transmitirá essa falta de motivação aos alunos e, conseqüentemente, o método falhará (Carballo-Calero, 2001). Primeiramente, é necessário entender que o principal objetivo do professor é que o aluno aprenda Inglês, independente do método.
A partir dessa implementação, o professor será mais um facilitador e menos o detentor do saber e de forma alguma será substituído, pois ele vai continuar sendo o recurso mais importante, que trabalhará como um “gerente do conhecimento”.